domingo, 25 de julho de 2010

Eu tenho uma história com a cozinha


Passei a adolescência dizendo que não gostava de cozinhar, por pura preguiça de colocar a "mão na massa". Aos 20 anos interessei-me um pouco pelo assunto, mas a correria das atividades diárias e a facilidade de ter comida pronta em casa afastaram-me novamente da cozinha.
Quando conheci o Rodrigo (muitos anos depois hehehe), logo ele quis me agradar preparando um jantar romântico. Não me deixou sequer observar, tive que ficar na sala, acompaanhando de longe. Ele disse na época que cozinhar para o outro é uma grande demonstração de carinho. Fiquei derretida por ele ainda mais e acabou me comprometendo com relação aos meus dotes culinários!
Quando ele foi à minha casa pela primeira vez eu tinha que mostrar que cozinhava bem também. Inventei um estrogonofe de carne. Puxa, me atrapalhei tanto que ele percebeu rapidinho que minha irmã tinha me salvado naquele prato relativamente simples. O fato é que cuidar de um almoço inteiro (acompanhamento, sobremesa, apresentação) foi muito exaustivo para alguém inexperiente como eu.
Aos poucos fui fazendo um prato e outro e hoje posso dizer que aprendi a cozinhar e descobri que para ser uma boa cozinheira em casa é preciso praticar com boa vontade.
Este mês completamos 07 meses de casados e tenho este tempo de treino mais intenso na cozinha. Agora quando vou para a cozinha, penso com carinho no que vou fazer, ligo o rádio e descanso com as panelas e fico surpresa comigo mesmo. Transformei a necessidade em um hobbie, em um prazer e ficou bem mais gostoso.
A minha mensagem a quem não gosta de cozinhar, ou ainda não sabe, é: vale a pena tentar. Tente, pratique, é tão gostoso!

Esta é a cozinha do meu apartamento. É pequenina, gostosa, iluminada. É uma conquista em muitos sentidos. Sou apaixonada por ela e é por isto que hoje convido todas vocês a entrarem.
Um super beijo!

sábado, 17 de julho de 2010

Buenos Aires



A frase que o Rodrigo, meu marido,  disse aos pais dele foi "Depois que formos a Buenos Aires teremos nosso filho"... Hehehehe. Pois fomos em Buenos Aires nestas férias de julho e o bebê ainda não veio. Como uma amiga minha já disse no blog dela o negócio é estar no peso certo antes de concretizar o fato e é isto que eu pretendo.
Nem preciso falarsobre meu peso, principalmente o de consciência, depois destes 14 dias de férias (5 dias em Buenos Aires, 4 em casa e 5 com os sogros)...

Buenos Aires é maravilhosa e tem uma comida incrível. Eu gosto muito de carne vermelha e acabei comendo demais. Para quem aprecia um suculento bife de chouriço (uma mistura do nosso corte de picanha com contra filé) ir para aquela cidade é um deleite (devo ter falado uma bobagem, mas é mais ou menos isto...).
Não é só da pecuária que vive aquele país. A influência francesa na arquitetura, na moda e na cozinha é evidente. Cada docinho delicioso, sem falar nos croissants (me acabei de verdade!!!), quantos café e os bares e suas comidinhas hummm. Trouxe na bagagem um livro de culinária argentina, é um jeito de relembrar os sabores.


Deliciei-me com a paisagem, mas não me senti tão à vontade com o frio (que não foi dos piores).
Não riam de mim, mas fiquei surpresa com um canal de tv aberta. Logo pela manhã há um daqueles programas femininos que vários apresentadores comentam os fatos do dia. Pois bem, eles estavam falando da performance de umas garotas em um concurso de beleza, de repente vejo uma mulher nua, totalmente nua! Pensei comigo, venho do Brasil, país do carnaval, e estou surpresa com esta falta de censura! É fiquei meio ofendida de ver uma mulher dançando como veio ao mundo simulando na coreografia um estupro... Não gostei de ver aquilo sendo passado como belo...
Não dá para não falar das compras. Bem, parece-me que a inflação na Argentina anda meio gordinha. Por isto os preços não estão bem aquilo que andam dizendo. Sim, há muita coisa de grife um pouquinho mais barato, mas é só! O tal do "da-me dos" que se tem ouvido falar (um real vale dois pesos) até que é verdade, mas muito do que aqui custa 10 reais, lá são 20 pesos, então é bom ficar atento. Vale dizer que lá aceitam o real e o dólar tão facilmente como aceitam o peso argentino em muitos lugares, no comércio popular acho até que preferem umas dessas moedas estrangeiras.
Para finalizar vou falar do que mais gostei por lá: o tango. Quando visitarem Buenos Aires não deixem de escolher um dos espetáculos, vale muito à pena.
 Ai, ai. Sobre a dieta e plano de ginástica falo outra hora, vai ser inevitável!
Beijos!

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